LEITE

SADE

seu toque rápido

lento e apertado

sua boca que suga

que engole o que pulsa

em sua língua

em seus lábios

espera escorrer da cabeça o licor

o gozo

o azedo

o doce sem pudor

em pecado

me entregue aos seus olhos famintos

me afago

enquanto me pede o leite no talo

no nu que se prende por entre seus dedos molhados

na baba

saliva

de puro tesão derramado

me fala poesia em tensos palavrões

te sinto molhada

erriçada ao devorar meus culhões

e ali vejo engolir

se alimentar com o que jorro

com o esporro

com o óleo que benze sua face

escorre pela pele

abraça seus seios ...

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Comentários1

  • Melancolia...

    Poema sedento de amor....



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