seu toque rápido
lento e apertado
sua boca que suga
que engole o que pulsa
em sua língua
em seus lábios
espera escorrer da cabeça o licor
o gozo
o azedo
o doce sem pudor
em pecado
me entregue aos seus olhos famintos
me afago
enquanto me pede o leite no talo
no nu que se prende por entre seus dedos molhados
na baba
saliva
de puro tesão derramado
me fala poesia em tensos palavrões
te sinto molhada
erriçada ao devorar meus culhões
e ali vejo engolir
se alimentar com o que jorro
com o esporro
com o óleo que benze sua face
escorre pela pele
abraça seus seios ...