Penumbra...
Mente cheia sob a lua,
Ganja & Skate,
Coquetel de rua.
Penumbra...
A verdade nua e crua,
Bem ou mal,
No fim nada muda.
Penumbra...
Vejo um monstro me olhando,
Horripilante...
Nossos olhos se cruzando.
Estranho encanto,
Embaralha a mente.
Sempre escutando,
Mas nunca presente.
Descubra...
Acordo gritando,
Coração acelerado,
Sentado e sano.
"Ele existe."
Habita em todos nós,
Saiba que Nenhum mostro
Vive a sós.
Não tenha medo,
Não transforme em segredo.
Ou logo menos,
Estará de joelhos.
Chame de coragem,
Chame de fé,
O que importa
É quem fica de pé.
Pés cansados,
Varrem asfalto,
Assalto...
Uma moto e um cara errado,
Ser pensante,
Verdadeiro alvo fácil.
Tantos problemas,
alojados na cabeça.
E ainda sim,
O destino o almeja.
Olho no olho,
Cabeça e cano,
O sofredor...
E o monstro inumano.
Não tão longe,
Uma criança brincando,
Caixa de estalos,
A prenda do ano.
Mas o monstro,
Acaba se assustando.
E assim,
Morte por engano.
- Autor: Levy ( Offline)
- Publicado: 6 de abril de 2020 23:12
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema é baseado em um sonho meu e sobre o ímpeto do destino.
- Categoria: Conto
- Visualizações: 41
Comentários1
Muito bom, gostei bastante das suas construçoes e a reflexao trazida bem valida,e sim todo nós temos um lado "monstro" que as vezes nem queremos descobrir.
Exatamente, tentei passar o contraste entre o conflito interno e a realidade.
Agradeço o comentário 🙂
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