VERMELHO
carne tremula envolta em lençóis
na boca ainda sinto o gosto do vinho
minha língua percorre o seu corpo nu
seus seios se empinam
respiração ofegante
por instantes o tempo para no movimento das suas pernas
minhas mãos prendem sua cintura
enquanto minha boca suga seu sexo
gosto agridoce que escorre entre as coxas
pequenos lábios vermelhos
grandes lábio rosados pulsando
gemidos acanhados que rompem o silencio e a fala
sangue que ferve
alma que gela
saliva em pelos
no crelo
em meus dedos que dedilham cada orifício
como um vicio meus olhos procura os seus
e os seus olhos se perdem no espelho
e a cada beijo envolta do seu umbigo
a cada cera quente que percorre seus mamilos
sua boca abraça meus nervos e veias
sugando da base
dos pês a cabeça
ate abraçar o vermelho dos seus lábios
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Autor:
SADE (
Offline)
- Publicado: 21 de outubro de 2025 08:41
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Versos Discretos
Comentários1
eu gostei, me prendeu!
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