SADE

vermelho

VERMELHO

 

carne tremula envolta em lençóis

na boca ainda sinto o gosto do vinho

minha língua percorre o seu corpo nu

seus seios se empinam

respiração ofegante

por instantes o tempo para no movimento das suas pernas

minhas mãos prendem sua cintura

enquanto minha boca suga seu sexo

gosto agridoce que escorre entre as coxas

pequenos lábios vermelhos

grandes lábio rosados pulsando

gemidos acanhados que rompem o silencio e a fala

sangue que ferve

alma que gela

saliva em pelos

no crelo

em meus dedos que dedilham cada orifício

como um vicio meus olhos procura os seus

e os seus olhos se perdem no espelho

e a cada beijo envolta do seu umbigo

a cada cera quente que percorre seus mamilos

sua boca abraça meus nervos e veias

sugando da base

dos pês a cabeça

ate  abraçar o vermelho dos seus lábios