O brilho nos olhos do garoto, cheio, aguado, amuado, ansioso,
Ao admirar os bens dos colegas, engomados, caros, divinos, livres da miséria.
E contemplou distante como o vapor do café; Todo inocente, menino, cego, pequeno, crente,
Que apenas com trabalho e dedicação, chegaria lá, no alto, nos braços, no sossego, silêncio, o altar.
Pobre menino pobre, que trabalhou incansavelmente,
O corpo carcomido, cansado, frágil, sujo, distante,mergulhado na letargia da mente.
Mesmo cheio de algumas moedas redondas no bolso, níquel, dourado, pesado, reluzente,
No dia do seu leito, o descanso eterno,o sossego, o sopro, o beijo do fim,
Eternamente, morreu como o menino que não tinha nem um vintém.
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Autor:
Haidra (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 18 de outubro de 2025 12:06
- Categoria: SociopolÃtico
- Visualizações: 14
Comentários1
Adorei este seu poema!
Abraços e continue sempre com essa inspiração produtiva.
Abraços !
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