O brilho nos olhos do garoto, cheio, aguado, amuado, ansioso,
Ao admirar os bens dos colegas, engomados, caros, divinos, livres da miséria.
E contemplou distante como o vapor do café; Todo inocente, menino, cego, pequeno, crente,
Que apenas com trabalho e dedicação, chegaria lá, no alto, nos braços, no sossego, silêncio, o altar.
Pobre menino pobre, que trabalhou incansavelmente,
O corpo carcomido, cansado, frágil, sujo, distante,mergulhado na letargia da mente.
Mesmo cheio de algumas moedas redondas no bolso, níquel, dourado, pesado, reluzente,
No dia do seu leito, o descanso eterno,o sossego, o sopro, o beijo do fim,
Eternamente, morreu como o menino que não tinha nem um vintém.