Entre os restos do que fomos,
há um silêncio que grita.
Carrego nas mãos as migalhas
de um amor que ainda respira.
Não sei se é cura ou castigo
essa vontade de ficar,
de costurar o que rasgou,
mesmo sabendo que vai doer tocar.
Teu nome ainda pesa no peito,
feito promessa e ferida.
E eu, que tentei te esquecer,
só aprendi a sobreviver à partida.
Há dias em que lembro da chama,
e outros, do frio que sobrou.
Mas no fundo, entre o medo e a fé,
ainda espero que o amor nos salve.
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Autor:
Raquel S. (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2025 23:18
- Comentário do autor sobre o poema: Estou de volta com conta nova, e voltei com muitas inspirações. E como muitos não me conhece. Eu escrevo meus desabafos e a transformo em poesias. Me encontro e me acalmo na escrita. Já fiz bastante poesias em uma conta passada. Mas quero RECOMEÇAR. Essa poesia é sobre a fase em que o amor e a dor andam juntos, e a gente tenta entender o que fica depois. Sobre o processo de cura… quando a gente sente. Sobre perder e tentar recomeçar, mesmo com o coração ainda machucado. Espero que gostem, ainda estou no caminho das escritas.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: R. S. Vieira
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