Aviso de ausência de CDHS
YES
YES
Caminho por fios invisíveis,
fingindo saber pra onde vão.
A vida ri, cruel, discreta,
enquanto empurra minha mão.
As horas passam lentas, podres,
o tempo mastiga o que fui.
Cada passo pesa mais —
mas parar também destrói.
As certezas? Sumiram cedo.
O futuro? Um vulto cego.
E o coração, coitado, insiste,
mesmo sangrando, ainda pede sossego.
Talvez o erro seja existir
com tanta fome de sentido,
quando o mundo só nos dá migalhas
de um sonho que nunca é cumprido.
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Autor:
NAT (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 17 de outubro de 2025 22:12
- Comentário do autor sobre o poema: Esse poema é basicamente uma conversa com o caos — aquele momento em que a gente tenta entender pra quê diabos tá fazendo tudo isso se o mundo parece uma piada sem punchline.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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