Me permita
Me permita escutar este amiúdo gesto;
Me permita a lhe dar o êxtase para o seu fremir;
Me permita a sentir o vagido de sua alma;
Não se deixe perdido na traiçoeira do vazio
Nem na margem do abismo.
Me permita
Me permita a também congelar nos seus braços;
Me permita a hastear o que está degolado;
Me permita a tentar proteger aquilo que no seu peito era blindado;
Oh sólido Moribundo,
Um dia lhe escrevi e hoje estou aqui!
Deverás em me permitir
Grande sábio dos falsos insensatos
Perdido no aflito e no fluido sorriso,
Só quero que saibas que estou aqui.
-
Autor:
JS (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 13 de outubro de 2025 18:33
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.