Num tom baixinho
Escuto o galo cantar,
Através da pequena fresta na cortina
Uma luz, ainda tímida,
Acusa o sol, que vem me despertar.
Café quente na caneca
Salpicado com canela,
Um leve tempero para o dia iniciar.
Chaves na mão,
Bolsa no ombro,
Beijo na 'cria'
Hora de batalhar.
As horas passam diante da correria
Os ponteiros do relógio
Não tem preguiça de trabalhar, um tic tac sem cessar.
Lá fora, o sol se impõe
Imponente,
Mas, o compromisso da rotina
Anula o meu admirar, o dia passa,
voa, maratona...
Cuidado para não se acomodar.
Num piscar de olhos
O anoitecer começa a chegar.
Chaves na mão,
Bolsa no ombro,
Beijo na 'cria',
É hora de descansar.
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Autor:
Lyra Pereira (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 28 de agosto de 2020 15:17
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 20
Offline)
Comentários1
Identifico a sua correria com minha: o dia que voa, os cuidados da vida . . . É o dia! Parabéns! Adorei os versos!
Obrigada, Cecília.
Abraços.
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