Se eu fosse poeta,
traduziria em versos o que teu corpo me incita em silêncio.
Começaria com o A,
A de Ardor, abraçando-te por inteira,
deixando tua pele derreter na minha,
num alfabeto quente de suor e êxtase.
O B viria em Beijos,
na tua boca, onde o tempo gêmeo e se entrega,
nos teus seios, obra-prima tensa e provocante
que me inspira e me prende ao teu calor.
O C seria Carícia,
mergulhando como um verso profundo e viciante
por caminhos que só tua pele me implora que explore.
E assim seguiria, letra por letra,
devorando-te inteira
num poema que o prazer dita e não há fim,
porque o desejo também é uma forma de escrever —
com o enlace dos quadris, com a respiração que explode,
com a urgência de quem ama o que o corpo pede sem pudor.
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Autor:
Versos Discretos (
Offline)
- Publicado: 11 de outubro de 2025 10:48
- Categoria: Erótico
- Visualizações: 20
- Usuários favoritos deste poema: JT., Aira Lirien, Melancolia...
Comentários1
Só existe uma palavra de exortação para o seu dito.
Antropófago.
Risossss
Abraços amigo.
JT
hahaha
Obrigado amigo pelo comentário e visita.
Abraços
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