Toda vez que me lembro da finitude
percebo ser uma pausa luminosa
a reverberar entre dois silêncios
O fim não é uma muralha
mas um vento que apaga o contorno
para que o vazio retome seu formato
No fundo da forma a forma se desfaz
e é por isso que quando me lembro da finitude
aprendo a melhor aproveitar os meus segundos
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Autor:
joaquim cesario de mello (
Offline)
- Publicado: 10 de outubro de 2025 07:12
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 27
- Usuários favoritos deste poema: CORASSIS, Melancolia...
Comentários2
Eu sempre tenho necessidade de vossos poemas!
Parabéns, poeta.
Abraço.
Seu poema é de uma profundidade tamanha que nos arrebata. Aplausos!
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