A FINITUDE NECESSÁRIA

joaquim cesario de mello

 

Toda vez que me lembro da finitude

percebo ser uma pausa luminosa

a reverberar entre dois silêncios

 

O fim não é uma muralha

mas um vento que apaga o contorno

para que o vazio retome seu formato

 

No fundo da forma a forma se desfaz

e é por isso que quando me lembro da finitude

aprendo a melhor aproveitar os meus segundos

 

Comentários +

Comentários2

  • CORASSIS

    Eu sempre tenho necessidade de vossos poemas!
    Parabéns, poeta.
    Abraço.

  • Maria dorta

    Seu poema é de uma profundidade tamanha que nos arrebata. Aplausos!



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.