Solidão e saudade, armas violentas
E ferozes, prolongam as horas lentas
De minha espera no decorrer dos dias.
Amando distante, estou desesperado
E a ausência dela é meu cruel fado
Que retalhou todas as minhas alegrias!
Amar à distância é sofrer a ausência,
Ao cruel destino implorar clemência,
Pelas saudades febris que abrasam.
Distante do amor, mil ais nasceram,
Um mar de pranto os olhos souberam
Chorar tristes lágrimas que arrasam!
A tepidez de seus braços deleitosos
Cravaram-me os desejos amorosos
Que hoje, distantes, me fazem delirar.
Lorena amada, mas creio que ouvistes
Todos os suspiros sôfregos e tristes
Pois em mim estás sempre a pensar!
-
Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 9 de outubro de 2025 07:15
- Categoria: Amor
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Fabricio Zigante, luiz01, Vinícius Luiz zigante, Dante Gratton
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.