O mar bate na rocha,
tantas vezes,
mas tantas vezes,
que deforma-a.
O contínuo continua,
indo, construindo,
destruindo, reconstruindo,
de novo, de novo e de novo.
A maré se recolhe e encolhe,
se dobra e desdobra,
um limiar contínuo,
que vai e vem.
Dia, noite, noite, dia.
As estrelas no céu brilham,
porque um novo dia,
um dia virá,
nesse luar,
tudo brilhará.
Tic-tac, tic-tac.
É o som do fim
desse poema,
mas logo,
outros virão.
Tic. Tac.
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Autor:
gratus (
Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2025 22:13
- Categoria: Conto
- Visualizações: 12
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Comentários1
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