Contínuo

gratus

O mar bate na rocha,

tantas vezes,

mas tantas vezes,

que deforma-a.

 

O contínuo continua,

indo, construindo,

destruindo, reconstruindo,

de novo, de novo e de novo.

 

A maré se recolhe e encolhe,

se dobra e desdobra,

um limiar contínuo,

que vai e vem.

 

Dia, noite, noite, dia.

 

As estrelas no céu brilham,

porque um novo dia,

um dia virá,

nesse luar,

tudo brilhará.

 

Tic-tac, tic-tac.

 

É o som do fim

desse poema,

mas logo,

outros virão.

 

Tic. Tac.

  • Autor: gratus (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de outubro de 2025 22:13
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 12
  • Usuários favoritos deste poema: LAURINDA CAMUNDUNGO
Comentários +

Comentários1



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.