Quando os olhos se tocam, o mundo silencia,
pupilas dilatam em pura poesia.
Um tremor se insinua no ventre a bailar,
e o peito, em segredo, começa a pulsar.
É o susto do tempo em plena suspensão,
um nó de desejo, tensão e oração.
A pele arrepia, o ar fica denso,
no fio do olhar, tudo é tão imenso.
Espelham-se gestos, suspiros e tom,
um eco invisível dizendo: “sou som”.
E ali, sem aviso, se aprende a amar —
no sagrado instante de apenas… olhar.
Eliete Souza.
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Autor:
Eliete Souza (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2025 14:06
- Categoria: Amor
- Visualizações: 3
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