Tire-me daqui, deste abismo inexplicável!
E num ciclo tão imutável, dai-me teu beijo improvável,
Para que eu mostre-me a ti como ninguém mais pode,
E nesse teu sonho impecável de minha alma, viver.
Anjo de amor! Tremeluzente estarei!
O que tens para dar-me sem que eu peça,
Só para amar-me cada vez, que eu chamar-te,
Nessa falta de poder ver teu olhar brilhante?
Devolva o que roubaste,
Mentira, eu não quero isso.
Pois é contigo que preservo minha natureza,
E tenho a certeza, de que infinitude, realmente és.
Refúgio e regresso em sua existência,
Que vou ao céu voando junto,
Nas asas de um ser contemplativo,
No qual nas águas sacras revelas-me.
A dona do sol e da meia-noite!
Minha loucura e insanidade.
Dou voltas no sentimento que,
Nem sei se o compreendo de verdade.
Luxúria de sensações,
E gentileza na profunda elegância.
O despertar que nunca sentir,
A vida correndo por dentro de mim.
Extraño el amor que se fue,
Mas que ressurge nas sílabas e,
Na sonoridade da harpa que um dia,
O Orfeu desesperadamente veio e tocou.
Sublimidade da vontade a ter-te,
Como brasa queimando pouco a pouco,
Ao fazer-me fugir de mim mesmo para si,
Explodindo minha aura com a sua, e brevemente, respirar.
Poema n.3.251/ n.122 de 2025.
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Autor:
RICARDO OLIVEIRA (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 7 de outubro de 2025 13:06
- Categoria: Amor
- Visualizações: 1
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