Perguntam-me sempre, com curiosidade,
O que escolho: ciência ou humanidade?
Biomedicina ou Relações Públicas afinal,
Qual delas pulsa mais forte no meu quintal?
Na Biomedicina, mergulho no invisível,
Decifro células, busco o impossível.
Cuidar da vida em sua forma mais frágil,
É um ato de amor, profundo e ágil.
Nas Relações Públicas, abraço o diálogo,
Transformo silêncio em ponte, em prólogo.
Aproximo histórias, construo confiança,
Dou voz ao encontro, alimento a esperança.
São rios distintos que correm no meu peito,
Mas ambos deságuam no mesmo leito:
O compromisso maior de servir e cuidar,
De comunicar a vida, de sempre transformar.
E assim respondo, com verdade e emoção:
Não escolho uma parte, escolho a missão.
Pois em cada caminho encontro o meu ser,
Profissões que se unem para o mundo acolher.
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Autor:
Jr.Silva (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 2 de outubro de 2025 18:35
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi este poema como um reflexo da minha própria trajetória: entre a Biomedicina e as Relações Públicas, dois mundos que parecem distantes, mas que dentro de mim se encontram no mesmo propósito — cuidar, acolher e comunicar. Cada verso nasce da certeza de que o conhecimento técnico e a sensibilidade humana não se excluem, mas se complementam. São caminhos que, quando se cruzam, transformam não apenas a mim, mas também aqueles que alcanço. Este poema é um convite: que possamos enxergar a beleza das dualidades, o encontro dos contrários e a harmonia de viver entre dois mundos, com coragem, amor e entrega.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
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