Perguntam-me sempre, com curiosidade,
O que escolho: ciência ou humanidade?
Biomedicina ou Relações Públicas afinal,
Qual delas pulsa mais forte no meu quintal?
Na Biomedicina, mergulho no invisível,
Decifro células, busco o impossível.
Cuidar da vida em sua forma mais frágil,
É um ato de amor, profundo e ágil.
Nas Relações Públicas, abraço o diálogo,
Transformo silêncio em ponte, em prólogo.
Aproximo histórias, construo confiança,
Dou voz ao encontro, alimento a esperança.
São rios distintos que correm no meu peito,
Mas ambos deságuam no mesmo leito:
O compromisso maior de servir e cuidar,
De comunicar a vida, de sempre transformar.
E assim respondo, com verdade e emoção:
Não escolho uma parte, escolho a missão.
Pois em cada caminho encontro o meu ser,
Profissões que se unem para o mundo acolher.