Se houver honestidade, um tico de água, mata a sede dos dois.

JT.



Se não for ilusão.

Sentir me por inteiro.

Num vazio que só cabe a solidão.

Gritaria mil vezes, vida bandida.

Tanto se quis.

Se procurou.

E pelo pouco que se ficou.

Nem valeu a pena.

Exortar a felicidade.

Se já ando cabisbaixo.

Com a visão obscura.

Tornando se o culpado.

E é sempre assim.

Quando aditamos nossos pensamentos.

Por imprevistos qualificados.

Por não se ter uma resposta adequada a nos moldar.

Arrebentando se com o próprio ego.

Deixando nossa alma em frangalhos.

Por acreditar em perdão.

Odiar já nem vale mais nada.

Quando pego nos de surpresa.

De praxe e taxativo nos dizer.

_ Pensei muito e acho melhor darmos um tempo.

Iremos deixar as coisas se acalmarem.

Quem sabe.

Quando a poeira baixar.

Aja na cacimba.

Um tico de água a nos sobrar.

JT 

 

  • Autor: JT (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 29 de setembro de 2025 07:34
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 13
  • Usuários favoritos deste poema: JT., Aira Lirien
Comentários +

Comentários2

  • LEIDE FREITAS

    Gostei demais. Boa noite @

    • JT.

      Obrigado poetisa.
      Que o seu dia seja de eternas felicidades.
      JT

    • Aira Lirien

      Adorei seu poema, bem dissertativo essa situação, um suprimido gatilho que surge.



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