JT.

Se houver honestidade, um tico de água, mata a sede dos dois.

Se não for ilusão.

Sentir me por inteiro.

Num vazio que só cabe a solidão.

Gritaria mil vezes, vida bandida.

Tanto se quis.

Se procurou.

E pelo pouco que se ficou.

Nem valeu a pena.

Exortar a felicidade.

Se já ando cabisbaixo.

Com a visão obscura.

Tornando se o culpado.

E é sempre assim.

Quando aditamos nossos pensamentos.

Por imprevistos qualificados.

Por não se ter uma resposta adequada a nos moldar.

Arrebentando se com o próprio ego.

Deixando nossa alma em frangalhos.

Por acreditar em perdão.

Odiar já nem vale mais nada.

Quando pego nos de surpresa.

De praxe e taxativo nos dizer.

_ Pensei muito e acho melhor darmos um tempo.

Iremos deixar as coisas se acalmarem.

Quem sabe.

Quando a poeira baixar.

Aja na cacimba.

Um tico de água a nos sobrar.

JT