Olhos que se reconhecem sem nunca terem se visto.
Uma curiosidade invade o olhar, entre perguntas e pensamentos:
por que sua imagem me é tão familiar?
Por que encontro abrigo na forma como você se porta?
Cada instante em que os olhares se cruzam,
o tempo corre — e, ainda assim, parece suspenso.
O que é familiar insiste em buscar o que é lógico e palpável,
mas acaba por ultrapassar os limites do compreensível,
iluminando, no silêncio do encontro,
o brilho do inexplicável.
Eliete Souza
-
Autor:
Eliete Souza (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 28 de setembro de 2025 14:14
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.