Já não pranteio mais pelos cantos escuros
No meu ser não existem mais nascentes
Guardo no fundo dos meus olhos algo que enclausuro
Perante a vontade da razão sou impotente.
Doces labios da sabedoria mudos
Sei dos desejos camuflados em uma ética ilusória
Nos limites do EU estaciono e observo
Mentirosos que falam da verdade
Puramente o ódio citando a bondade.
Eu que era feliz na ilusão de ter
Mesmo sabendo que o ter era mentira bem contada
Cai agora sobre a terra da decepção
Teu vestido esfarrapado revelando tua intenção.
Arthur de Mello Noos
-
Autor:
Arthur Mello Noos (
Offline)
- Publicado: 23 de setembro de 2025 14:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 20
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.