HANYA

Ricardo Oliveira



PARA A MUSA HANYA - TATUADORA

 

Seus olhos levam meus passos,

Numa pressa de poder chegar!

Até a beleza que de sua natureza,

Converge para o amanhã que será…

 

O inteiro de tudo que sois,

Como as batidas do mar,

Nas rochas que dizem,

O quanto lá, sentada como sereia,

Indiscutivelmente, e para sempre, estarás.

 

E na sua arte, ser doravante tatuado,

Como parte do que manifestas sublimemente,

Despertando-me sem qualquer motivo,

Para além da compreensão do horizonte.

 

Sua face reluz como safira,

Deixando-me perplexo ao ver-te!

Pois é na doçura de sua substância perfeita,

Que encontra-se os mistérios de suas pinturas.

 

Teu nome é extremamente raro,

Que deve estar em algum reino marcado,

Como uma das princesas existente no palácio,

A qual somente em devaneios se possa estar.

 

Hanya! Ah, flor de Lótus!

Perfumarias indefinidas de si mesma e,

Poesias nada registradas ainda, pois,

Sua escrita é uma das versões mais antigas.

 

Uma linguagem indecifrável,

De um tempo e de um espaço,

Um futuro e um passado emergindo,

Do que é o seu sorriso enigmático,

Da inocência incomparável de uma Uberlândia,

 A qual tem a honra de tê-la como artista,

Consagrando-se para o que vem a ser seu interior.

 

Poema n.3.244/ n.115 de 2025.

  • Autor: RICARDO OLIVEIRA (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de setembro de 2025 10:22
  • Categoria: Amor
  • Visualizações: 5


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