PARA A MUSA HANYA - TATUADORA
Seus olhos levam meus passos,
Numa pressa de poder chegar!
Até a beleza que de sua natureza,
Converge para o amanhã que será…
O inteiro de tudo que sois,
Como as batidas do mar,
Nas rochas que dizem,
O quanto lá, sentada como sereia,
Indiscutivelmente, e para sempre, estarás.
E na sua arte, ser doravante tatuado,
Como parte do que manifestas sublimemente,
Despertando-me sem qualquer motivo,
Para além da compreensão do horizonte.
Sua face reluz como safira,
Deixando-me perplexo ao ver-te!
Pois é na doçura de sua substância perfeita,
Que encontra-se os mistérios de suas pinturas.
Teu nome é extremamente raro,
Que deve estar em algum reino marcado,
Como uma das princesas existente no palácio,
A qual somente em devaneios se possa estar.
Hanya! Ah, flor de Lótus!
Perfumarias indefinidas de si mesma e,
Poesias nada registradas ainda, pois,
Sua escrita é uma das versões mais antigas.
Uma linguagem indecifrável,
De um tempo e de um espaço,
Um futuro e um passado emergindo,
Do que é o seu sorriso enigmático,
Da inocência incomparável de uma Uberlândia,
A qual tem a honra de tê-la como artista,
Consagrando-se para o que vem a ser seu interior.
Poema n.3.244/ n.115 de 2025.