Sufoco

Gustavo Cunha

Sob o manto ilusório da Providência,
Refestelam-se na miséria do povo.

Cavam um sulco profundo
Na pele fustigada da nação.

Defenestram o lume da prudência,
Acolhem a injustiça, selam a decadência.

E o gigante, imávido colosso,
Contempla a ruína —
Da sombra esgarçada,
Das esperanças inúteis,
De tempos infames.

  • Autor: Gustavo Cunha (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de setembro de 2025 00:14
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 0


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.