Ainda sobre o amor
O amor é esteio, enfrenta a tempestade
mas tem lágrimas valente
convive entre a mesquinhez
desenfreada do mundo
sai ileso, perfeito
Mas a vida é como
cobertores perdidos
com o gozo enrustido
em tempos de frieza humana
sem o perfume do amor
O amor faz presença dos pés à cabeça
mesmo com a timidez operante
labaredas em baixa, diminuto fogo
Mas não percebe
que aquela foto tem hipocrisia
na atual pose colorida
mas é verdadeiro o tempo inteiro
é trem passageiro
nesta vida desgovernada
O amor é cavalo alado
pintado de vermelho
e perde as asas quando se encontra prisioneiro!
O amor também é escravo
quando é verdadeiro.
Comentários2
Essa prosa poética está lindíssima e retrata o amor em toda sua pureza original. A sublimidade deste sentimento contrasta com a frieza (onde o autor retrata os humanos que ainda sentem dificuldades em
expressa- lo.) Escolheu muito bem a música de fundo e me emocionou. Parabéns ao mestre!!!
Ah! O amor! Por mais que dele falamos sempre fica muito por ser dito! E você vai no cerne deste sublime sentimento e diz poéticamente:"O amor também é escravo
quando é verdadeiro".Não seria o amor uma gaiola com duas aberturas; uma fechada e a outra aberta???
Abraços!
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