Fica estranho falar da dor,
ela muda de forma a cada dia,
como o canto breve do beija-flor
que logo some em asas partidas.
Pragmático, me perco na solidão,
tentando ser forte no meio da luta;
estranho pensar que não é de amor
os versos que ardem na noite escura.
E então, as responsabilidades chegam,
como o tempo que sempre exige passagem —
ele insiste em correr, sem pausa,
e nunca deixa a saudade para trás.
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Autor:
Yves de Sá (
Offline)
- Publicado: 15 de setembro de 2025 16:30
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 3
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