Poema: As Torres Gêmeas

Francisco Claudio da Costa (Claudio Gia)

Às Torres Gêmeas

Claudio Gia, Macau RN, 11/09/2025

Jamais sonhou o gigante de aço, Nação que empunha o mais forte armamento, Que o seu setembro,em seu próprio espaço, Seria um dia de lento tormento.

Um sol de primavera, céu sem defeito, Rachou de repente em fogo e ardência. O mundo inteiro,incrédulo, desfeito, Viu o símbolo ruir da sua potência.

O orgulho ferido, a defesa falhada, No vivo espetáculo do horror consumado. Uma ferida aberta,uma mancha eternizada, No coração do que era tão blindado.

Onze de setembro, data gravada a frio, Um paradoxo de força e quebra abrupta. O planeta calou seu próprio brio, Perante a queda da torre mais alta.

O que se ergue no chão de ferro e pranto? Que lição no céu de fumo foi escrita? O gigante se curva com seu pranto, Perante a dor que do céu foi maldita.

  • Autor: Claudio Gia (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de setembro de 2025 13:16
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 17
  • Usuários favoritos deste poema: simone carvalho dos Santos
Comentários +

Comentários1

  • Rosangela Rodrigues de Oliveira

    Lembro deste triste dia como se fosse hoje, estava escutando rádio no escritório onde trabalho quando veio está terrível notícia. Bem lembrado através do seu texto poético. Boa tarde poeta.



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