Wesley Prestes

Nunca diga nunca

 

Em silêncio lhe desejava
Paciente era meu ser
Observei-a enquanto caminhava
Era amor, tive de reconhecer

Lhe atrai por pensamento
O universo cooperou
Não me notará, então notou

Aos poucos de modo sútil
Revelei meus sentimentos
Nada disse, só sorriu

Quando algo me dissera
De alma triste, eu sorri
Quis que fosse, mas não era
Relutante, neguei-me, não sofri

Numa segunda vez
De alma triste, eu sorri
Contra o tempo eu corri
Meu coração num vazio se fez

Provei ser maduro e permanente
Quiseste um inconsistente amor
Mostrei-me bondoso, inteligente
Preferiste o amargo da dor

Agora, queres do meu bálsamo
Correr!? Cansei
Eu te amo?
Já não sei

  • Autor: Semeador (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 26 de Agosto de 2020 04:01
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 36

Comentários3

  • Nelson de Medeiros

    Parodiano o grande poeta: Amar ou não amar, eis a amargura.

    1 ab

  • Carlos Hades

    Ótimo! poeta!
    Amor, rancor uma linha tênue! mesmo!

  • Nogueira_greg

    a decepção trás um amargor persistente, sei como é 🙁



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