Mãe ausente, vendida ao vício
deixou a menina no escuro do abismo
O colo negado, virou mercadoria
a infância rasgada em troca de química
A menina chamava, ninguém respondia
seu choro afogado na noite vazia
Não era mais filha, nem sequer criança
apenas um preço na mesa da ganância
Enquanto outras correm e gritam, ela trancada se cala
A infância foi arrancada
Queria ser livre, correr no quintal
mas foi entregue ao medo e toque brutal
Olha para as estrelas, pedi em segredo
Liberdade vem até mim, antes que eu desista de existir...
-
Autor:
Mara (
Offline)
- Publicado: 8 de setembro de 2025 22:04
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.