Inquietude

Gustavo Cunha

Quando mais jovem era,
Não possuía sonhos.
Agora, na aurora do meu tempo,
Eles pululam —
labaredas que queimam
No coração do mundo,
Invocando incertezas.
Mão inquieta,
Buscando tocar o céu azul,
Sou apenas anseio.
Mas, para quê tanto exaspero,
Se de sonhos só não vives?
Pois dorme…
Dorme…
Dorme…
Enquanto o destino fugidio se esvai, etéreo,
No ventre frio do tempo.
  • Autor: Gustavo Cunha (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de setembro de 2025 20:10
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


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