Na rua estreita, a luz desce devagar,
as casas guardam segredos antigos,
e o vento brinca nos seus cabelos,
como o mar que nunca se cansa de chegar.
O amor caminha descalço comigo,
sussurra nas esquinas,
cresce no silêncio das janelas,
e abre espaço onde a vida respira.
Entre a brisa e o brilho do olhar,
há sempre um porto seguro,
um mar que nos chama pelo nome,
um vento que nunca deixa de amar.
Poetasemnome
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Autor:
Poetasemnome (
Offline)
- Publicado: 6 de setembro de 2025 21:00
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema fala-me da simplicidade da vida em Portugal, onde uma rua com casas antigas pode ser cenário de amor e de sonhos. A luz é quase sempre símbolo de esperança, o vento representa movimento e mudança, e o mar é o eterno lugar de regresso, tão nosso. Quando junto esses elementos, sinto que a poesia mostra como o amor está em tudo — no olhar, nas ruas que percorremos, no sopro do vento nos cabelos. É um poema que liga o quotidiano àquilo que é eterno.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 8
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