Na rua estreita, a luz desce devagar,
as casas guardam segredos antigos,
e o vento brinca nos seus cabelos,
como o mar que nunca se cansa de chegar.
O amor caminha descalço comigo,
sussurra nas esquinas,
cresce no silêncio das janelas,
e abre espaço onde a vida respira.
Entre a brisa e o brilho do olhar,
há sempre um porto seguro,
um mar que nos chama pelo nome,
um vento que nunca deixa de amar.
Poetasemnome