É o afinar dos teus olhos que revela o nascer do sorriso
A boca que reluz, anunciando a suculência
Mãos trêmulas que relevam o desejo
Doce dama à qual não fujo e não enfrento
Amo-te no silêncio, no escuro onde fica o caldeirão da esperança
Meu olhar te abraça como a brisa
Que sente, aprecia, degusta e se esconde.
Prefiro amar-te em perfeição distante
Do que enlouquecer por poder lhe ter, a risco de perder
Como perder, se não me deixo ter o risco de ganhar?
Arthur de Mello Noos
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Autor:
Arthur Mello Noos (
Offline)
- Publicado: 29 de agosto de 2025 17:32
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Arthur
Parabéns,! Belo poema!!
Obrigado....boa noite.
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