O dia amanhece devagar,
o frio pousa sobre as casas
como um cobertor discreto.
As árvores conversam com o vento,
seus galhos desenham
histórias no ar.
A rua vazia respira calma,
e até o tempo parece cansado,
deita-se sobre as horas,
deixando que tudo seja agora.
No meio dessa quietude,
o coração aprende a escutar
o simples:
o canto de um pássaro,
o cheiro de café,
a leveza de existir
sem pressa.
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Autor:
Medusa (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2025 17:00
- Comentário do autor sobre o poema: Um instante de quietude — daqueles em que nada acontece em excesso, mas tudo se revela em pequenos detalhes.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 10
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