na suavidade de seu tenro peitinho
montou uma despretensiosa arapuca
de gravetos de ternura e inocente laço
à sombra dum broto das suas vontades
eu me deixei apanhar tal fosse o vento
que se enfia num saco de liberdades
eram fecundas as sentimentalidades
ali ensaiava meus beijos em todo canto
e beijava até as palmas de minhas mãos
e nada era engodo - havia somente luz
e um ritmo de olhos azuis se abrindo
a base de tempo das horas sem fim
-- esse poema foi publicado em meu blog pessoal (https://antoniobocadelama.blogspot.com/) em 22/08/25 –
-
Autor:
Antonio Luiz (
Offline)
- Publicado: 22 de agosto de 2025 12:02
- Categoria: Amor
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.