busco por algo que não vem
um silêncio sem pista
sem vista, sem hora
um vazio sem cor
sem dor, sem melhora
uma alma que anseia por muito
e derrama tua muitez por aí
sem medo de sumir
assumi que a distância nos cai bem
me faz não ser de ti refém
refém desses teus olhos vermelhos
dessa tua boca que fere e cura
sem tua voz nua e tua risada torta
onde, e quando, volto a ser enfim?
quero ser eu,
inteira de mim
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Autor:
Maria Ingrid (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 20 de agosto de 2025 10:13
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 23
- Usuários favoritos deste poema: JT., Versos Discretos
Comentários1
Um bom texto parabéns poetisa.
JT
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