Ninguém vê o perrengue que hoje passo.
E faço voadora ninja; além.
Vem o sol; já estou pronta em meu espaço.
Caço a arma amor; é a melhor que tem.
Cem boletos; venço-os e não os repasso.
Laço o humor; inda sem nenhum vintém.
Convém que o filho precise de abraço.
Compasso em sua criação também.
Sem tempo pra mim; roupa no terraço.
Amordaço a preguiça; e finjo zen.
Quem quer meu lugar? Quase que ameaço.
Cansaço? Só afazeres que vem.
Amém! Dia a dia o caminho traço.
Despedaço-me qual vagão num trem.
Raquel Ordones #ordonismo #raqueleie
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                        Autor:    
     
	Raquel Ordones (Pseudónimo (
 Offline) - Publicado: 19 de agosto de 2025 20:49
 - Categoria: Surrealista
 - Visualizações: 12
 - Usuários favoritos deste poema: elfrans silva
 

 Offline)
			
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