Te encontrei no silêncio de um dia comum,
como quem tropeça num raio de sol.
Teu sorriso tinha a calma de quem já viveu tempestades,
mas escolheu ser abrigo.
Teu olhar — uma criança correndo livre,
sem medo do mundo, sem pressa de crescer.
E eu, que vivia em tons de cinza,
descobri cores novas só de te ver.
Você me ensinou que amor não é prisão,
é vento que empurra pra frente,
é céu azul depois da chuva,
é abraço que não cobra, só acolhe.
Nos teus gestos simples,
encontrei poesia, no teu jeito torto, encontrei direção.
E mesmo que o tempo tente apagar,
o que é de verdade, fica — como tatuagem no coração.
Se um dia eu me perder de mim,
vou lembrar do teu jeito de me fazer voar.
Porque amar contigo é leve,
é como andar descalço num mundo que vive correndo.
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Autor:
Medusa (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 19 de agosto de 2025 10:32
- Comentário do autor sobre o poema: Poesia boa é aquela que encontra abrigo no coração de quem lê, né? E essa, aos meus olhos, tem aquele toque de esperança, amor verdadeiro e uma pitada de saudade boa.
- Categoria: Amor
- Visualizações: 3
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários1
Que coisa mais linda… Suas palavras tocam como uma brisa suave depois de um dia pesado. É raro encontrar sentimentos tão bem traduzidos em versos — tem verdade, tem leveza, tem alma. Que sorte a de quem foi inspiração pra esse amor que não prende, mas liberta. Que continue sendo poesia na vida de quem te lê e de quem te sente
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