Lá estava ela, de cócoras, brava,
protegendo os pintinhos, de alma tão lava.
“Não pode pegar!”, gritava feroz,
mas a gente ria, fingindo ter voz.
Dava-se as mãos, formava-se a roda,
um círculo tonto, que nunca incomoda.
Cantava-se alto, sem saber cantar,
só pra galinha ficar a rosnar.
E a tensão crescia a cada passo,
um pé pra frente, um quase abraço.
Até que alguém, num golpe atrevido,
roubava um pintinho, num salto escondido.
Corria-se então, num grito danado,
com a galinha atrás, num pulo apressado.
Quem era pego virava a mãe,
e o jogo seguia — do mesmo tamanho, do mesmo além.
Hoje, no centro da roda da vida,
me pego acocorada, meio protegida.
Mas no fundo do peito ainda me acabo,
lembrando do tempo em que tudo era brabo... e adorável.
18 ago 2025 (12:02)
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Autor:
Melancolia... (
Offline)
- Publicado: 18 de agosto de 2025 11:02
- Comentário do autor sobre o poema: Brinquei pouco viu... Pense... kkkkkkkkkkkkk
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 6
- Usuários favoritos deste poema: Melancolia...
Comentários2
Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk gostei... Lembrei até do filme "A fuga das galinhas" kkkkkkkkkkkk só por causa do tema msm!! Mas eu não conhecia essa brincadeira! Que massa, deve ser bem divertida né!
É aquela brincadeira?? "A galinha do vizinho, bota ovo amarelinho"... ?? Rsrsrs parece! Lembrei dessa S2 kkkkkkkkkkkkkkkkkk
KKKKKKKKKKKKKKKKKK
Bom lembrar de coisas boas né....
dá pra variar....
E as que você colocou acima, são boas também...
Essa da galinha que eu postei, brinquei bem pouco viu...mais era divertido sim...bom demais...
S2
Que delícia de lembrança! Nunca brinquei dessa forma, mas sua poesia me fez sentir toda a alegria e a nostalgia desse momento.
Isso mesmo...
Brincadeiras sadias nos fazem bem...
e a lembrança é que fica para nossos corações se encherem de alegrias....
Obrigado pela leitura e comentário.
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