Dama, que carregou este meu viver,
Me concedeu um véu de lembranças
Mas afastou de mim sua bela face
E levou consigo minhas esperanças!
Recordo as noites de sincero amor,
As turvas visões que o peito fervia,
Nuances de dois corpos amantes
Que se amavam da noite até o dia!
Dama, quantas lembranças possuo
Daquele nosso amor que floresceu,
Que hoje só faz o peito em saudade
Pelas alegrias tantas que perdeu!
Dama, que minhas ilusões embelecia
Cujas curvas do corpo amar convida,
Resvalavam no leito ardentemente,
E quão angélica eras, adormecida!
Há tantas lágrimas de cruel saudade
Que orvalham este meu pálido rosto,
Pois na vida sem ti, minha amada,
Não há alegria de viver, não há gosto!
Meu sôfrego coração todas as noites
Suspira o desejo de contigo dormir,
Mas meus olhos não alcançam tua face
Nem teus cálidos beijos podem sentir!
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Autor:
Fabricio Zigante (
Offline)
- Publicado: 18 de agosto de 2025 09:00
- Categoria: Amor
- Visualizações: 7
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