Rancor em Passos e espera

Rodrigo Tonoli

O que restaria da vida sem as ilusões e as desilusões? sem o doce engano de acreditar e o amargo despertar?

O rancor, servo do ódio, sufoca o peito em mudez forçada. A decepção — ah, a decepção,                                                                              cadáver inerte apodrecendo na cama do tempo.

A angústia, cicatriz mal curada, estilhaça o espelho em gritos mudos. A tristeza, esse lago sombrio e estagnado,                                                  que engole o próprio lodo.

Tudo é pressa. Quase tudo é dor. Rua desolada, onde o respeito acabou.

WR.Tonoli

  • Autor: Rodrigo Tonoli (Offline Offline)
  • Publicado: 14 de agosto de 2025 17:08
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 19
  • Usuários favoritos deste poema: Srta. Alma P.
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Comentários1

  • Edla Marinho

    Uma boa reflexão, poeta!
    Feliz noite, meu abraço!



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