Corte bela, risonha,
Corte cintilante e magnífica,
Na tua luz, a minha alma sonha...
Um desejo por vida pacífica.
No palco eu ensaio,
Em frente aos reis eu aclamo,
Escorrego, tropeço e caio,
E esta vida de desgasto eu suporto.
Eles riem,
Eu não me rio.
Que tristeza.
Que solidão.
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Autor:
Francisco Moura (
Offline)
- Publicado: 12 de agosto de 2025 14:04
- Comentário do autor sobre o poema: Este poema é uma reflexão sobre a vida do bobo, mas foca-se, na verdade, em todas as pessoas que se sentem na obrigação de desempenhar um papel para serem aceites e para fazerem os outros felizes. Por trás do sorriso forçado, esconde-se a solidão e a exaustão de uma alma que se anula, mostrando a desconexão entre a máscara que se usa e a verdadeira essência que se esconde.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 6
Comentários1
Deu para sentir o rio de tristeza em vc...
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