Francisco Moura

\"A Morte do Bobo\"

Corte bela, risonha,
Corte cintilante e magnífica,
Na tua luz, a minha alma sonha...
Um desejo por vida pacífica.

No palco eu ensaio,
Em frente aos reis eu aclamo,
Escorrego, tropeço e caio,
E esta vida de desgasto eu suporto.

Eles riem,
Eu não me rio.
Que tristeza.
Que solidão.