Ventos do sul

DINHO EREMITA


Era uma tarde,
tarde sem cor.
O vento varria
a rua sem cor.

 

Era uma tarde,
tarde sem cor.
Tuas pintas surgiram,
adeus, pudor.

 

Pareciam estrelas,
me pus a contar.
No céu infinito,
quis viajar.

 

Era uma tarde,
tarde sem cor.
O perigo rondava,
um grande temor.

 

Era uma tarde,
me pus a pensar:
só se morre uma vez,
por que não tentar?

  • Autor: Dinho Eremita (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 11 de agosto de 2025 07:47
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.