Não quero ser apenas mais uma na multidão,
onde tudo se confunde, onde ninguém se distingue.
Prefiro ir na contramão.
Chega de clones, de vozes iguais, de corpos moldados.
Não quero ser igual a todas.
Quero ser a imagem que destoa,
a intrusa que permanece,
aquela que não se apaga.
Quero ser relíquia.
Não apenas vista,
mas notada na naturalidade,
marcante aos olhos de quem me vê.
Quero ser o diferente.
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Autor:
Nalva Melo (Pseudónimo (
Offline)
- Publicado: 10 de agosto de 2025 12:46
- Comentário do autor sobre o poema: Sou uma mulher que escolheu não se perder na multidão. Recuso padrões, rejeito moldes e celebro a autenticidade. Prefiro o caminho da diferença, da voz própria, da presença marcante. Não busco ser apenas vista — quero ser notada, lembrada, reconhecida por quem realmente sou. Minha essência é relíquia: rara, verdadeira e livre. Ser única não é vaidade, é escolha. E nessa escolha, eu permaneço.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 7
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