Eu, mais uma hipocondríaca,
vi doenças onde não havia.
Agora vem a taquicardia,
acima de cem batidas…
Minhas mãos estão suadas,
o coração sempre a mil;
respiro fundo — mas o ar me falta,
e desse vazio preciso sair.
O meu cérebro diz: “calma”,
mas o peito não quer ouvir.
Sou refém dos meus sintomas,
à deriva em um vácuo
que ecoa em mim.
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Autor:
Luiza Castro (
Offline)
- Publicado: 9 de agosto de 2025 11:05
- Comentário do autor sobre o poema: Escrevi este poema para minha prima, que enfrenta problemas de saúde mental, mas recusa tratamento — mesmo quando a própria mente grita por socorro.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
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