Eu, mais uma hipocondríaca,
vi doenças onde não havia.
Agora vem a taquicardia,
acima de cem batidas…
Minhas mãos estão suadas,
o coração sempre a mil;
respiro fundo — mas o ar me falta,
e desse vazio preciso sair.
O meu cérebro diz: “calma”,
mas o peito não quer ouvir.
Sou refém dos meus sintomas,
à deriva em um vácuo
que ecoa em mim.