Em minha memória só restou o esboço do teu rosto
Da sensação de caminhar sobre as nuvens
Sabe, é que há tempos eu te amo
Mesmo há tempos sem te ver e o porquê, a razão desconhece
De vez em quando busco nas gavetas das minhas memórias a tua lembrança
Só para me sentir bem.
Um amor que sobrevive de memória
Memória inventada
Será que neste amor fui eu quem pintei você para sentir-me vívida?
É uma faca de dois gumes
Viver um amor solitário, de realidade pintada
Mas se eu não pintasse das cores que escolhi,
Quais cores teriam? Ou melhor, teriam cores? Quem sabe, cinza
Cinza, como o concreto
Como a realidade.
Talvez eu goste de pintar como eu queira
Crio meu próprio arco íris nos meus dias chuvosos
Como nos dias em que a gente se vê entre chuvas e alguns raios de sol
É como guardo você em minhas memórias
Um raio de sol que torna os dias coloridos quando a chuva vem.
- Autor: Eliza ( Offline)
- Publicado: 23 de agosto de 2020 04:22
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 51
- Usuários favoritos deste poema: Jéssica S.
Comentários2
Gostei muito. Todos nós precisamos de um raio de sol em nossas vidas,nem que seja para iluminar nossas lembranças. Parabéns.
Fico feliz que tenha gostado! Obrigada, Valdeci.
Abraço!
Que lindo! Me arrepiei lendo.
Parabéns. Estou amando seus poemas!
Obrigada! Seja bem vinda!
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